terça-feira, 21 de março de 2023

Derek Castro


Cadeira n° 36 - Derek Castro
Patrono - Ariano Suassuna
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Biografia:
Nasceu numa sexta-feira 
13 de Setembro de 1991,
tendo por berço a cidade de 
Rosário do Sul - RS.
"Poeta, Desenhista/Tatuador"
traz a arte em sua essência,
afeito de uma natureza lírica parcialmente
soturna, parcialmente luminosa.

quinta-feira, 9 de março de 2023

José Walter Pires


Cadeira n° 34 - José Walter Pires
Patrono - Sá de Miranda
 
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Biografia:

JOSÉ WALTER PIRES, nativo de Ituaçu-BA., cidadão de Brumado-BA., advogado e sociólogo, educador vocacionado por quarenta anos, pertencente a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, ocupante da cadeira 21, patronímica do poeta Joaquim Batista de Sena, com posse em agosto de 2010, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros-MG, membro correspondente da Academia Antônio Bezerra de Letras e Artes, cadeira n o 50, Patronímica de Moraes Moreira, Membro da Academia Virtual Mageense de Ciências Letras e Artes, Rio de Janeiro, cordelista apaixonado, tem alçado os seus voos por outras fronteiras literárias, como o soneto, que desde a mocidade compôs a sua trilha poética e, mais do que isso, o seu veemente protesto em defesa do cordel de qualidade e do seu verdadeiro significado literário para a conquista de um novo público e a perpetuação dessa arte brasileira, nas Escolas e nos demais espaços culturais, com extremo respeito aos mestres do passado e do presente, na expressão dessa fonte de genuína poesia. Mantém contatos constantes com mais de cinquenta poetas de vários estados brasileiros, com troca de versos poéticos e temas discursivos. Com mais de cem títulos editados, além de quinze livros, de temática variada, publicados por renomadas editoras. Participante de eventos culturais diversos, palestrante, segue o seu caminho literário como cronista do cotidiano, com publicações em jornais regionais e revistas estaduais.

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SER LUME!
 
"E como ficou chato/
"Ser moderno / Agora serei eterno."
Do poema eterno” de Carlos Drumond de Andrade, 1953 .

Não vou temer se o meu soneto seja antigo,
Na forma ou no teor e não sendo moderno”,
Mas não haverá mal em pretendê-lo “eterno”,
Como diz o poeta, em glosa em que me abrigo.

Mas, se acaso tiver de enfrentar o perigo,
Indo na marcha à ré pelo que agora externo,
Irei continuar com meu verso terno
Sem jamais aceitar esse injusto castigo.

Não pretendo negar o emprenho dos puristas,
Que buscam defender, por certo, o seu primor,
Consagrando-os o dom dos grandes sonetistas.

Portanto, sem fugir do cânone dessa arte,
Manterei, por dever, seu excelso valor,
Pois desse lume bem sei que já faço parte!
 
José Walter Pires