segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

AS FESTANÇAS DA PAZ

 

A Academia Brasileira de Sonetistas informa que, a partir da presente data, (09/06/2022) a cadeira de número 30 passa a ter como patrono o grande sonetista Plácido Amaral.
Com essa deliberação, a Academia Brasileira de Sonetistas presta uma justa homenagem ao brilhante sonetista Plácido Amaral, na certeza de perpetuar seu nome entre nós.
Atenciosamente, a Diretoria

BRINDAR

 


ANO NOVO DE NOVO

 


O VÍCIO DE EXISTIR

 


CELEBRAÇÃO

 


A MISSÃO DE LOUVAR

 


CANTAREI

 


CELEBRANDO O NATAL

 


CELEBRAI!

 


LOUVORES À VIDA


 

AS BOAS AÇÕES E A PAZ

 


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Raymundo Salles

 

Cadeira nº 18 - Raymundo Salles
Patrono - Ineifran Varão
 
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Raymundo de Salles Brasil é filho de José Bartholomeu de Salles Brasil e Maria Helena de Salles Brasil. Nasceu a 31 de agosto de 1933, em Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo da Bahia. É pai de quatro filhos e de uma filha, avô de cinco netos e 6 netas, e bisavô de três bisnetos.
Teve seu primeiro livro publicado em 1998, intitulado “ Minhas Mal Traçadas Linhas”.
Seu gosto pelo verso foi herdado dos seus familiares paternos, amantes das letras, com alguns poetas, tendo como expoente maior Arthur de Salles, um primoroso sonetista.
Apaixonado pelo soneto, um achado dos antigos para, usando a síntese, dizer tudo que vai na alma humana, e pela trova, que, mais sinteticamente ainda, abriga desde a filosofia à sátira, publicou “Meus sonetos” e “Minhas Trovas”. Em 2020, com o apoio da ALSA (Academia de Letras de Santo Amaro) de cujo sodalício é membro fundador ocupando a cadeira 19, publicou “Surfando no Verso”.
Raymundo de Salles Brasil é professor primário por formação, foi funcionário público, bancário e industriário. Aposentado desde 1981, quando pode recomeçar o seu labor prazeroso de fazer verso.
 
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QUEM SABE, EU SOU?

Eu sou um ser humano, apenas, bem normal,
Nasci de uma família que cultiva a arte
De rabiscar em prosa e verso e coisa e tal,
E desse gosto herdei uma pequena parte.

Sou um mero cultor, de gênio nem sinal,
Meu pai, que tinha o dom, com todos nós reparte,
E me deixa, do verso, esse sabor frugal,
Eu fui tentando, aos poucos, me inserir, destarte.

Aos quinze anos fiz meu primeiro soneto,
Por sair tão ruim, mostrá-lo não prometo,
Não quero cometer este deslize vão;

Aos quase oitenta e nove estou sendo agraciado,
ABRASSO me recebe, eu fico muito honrado,
E ainda no dever maior, de honrar Varão.

Raymundo Salles
 
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