Patrono - Sá de Miranda
Biografia:
JOSÉ WALTER PIRES, nativo de Ituaçu-BA., cidadão de Brumado-BA., advogado e sociólogo, educador vocacionado por quarenta anos, pertencente a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, ocupante da cadeira 21, patronímica do poeta Joaquim Batista de Sena, com posse em agosto de 2010, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros-MG, membro correspondente da Academia Antônio Bezerra de Letras e Artes, cadeira n o 50, Patronímica de Moraes Moreira, Membro da Academia Virtual Mageense de Ciências Letras e Artes, Rio de Janeiro, cordelista apaixonado, tem alçado os seus voos por outras fronteiras literárias, como o soneto, que desde a mocidade compôs a sua trilha poética e, mais do que isso, o seu veemente protesto em defesa do cordel de qualidade e do seu verdadeiro significado literário para a conquista de um novo público e a perpetuação dessa arte brasileira, nas Escolas e nos demais espaços culturais, com extremo respeito aos mestres do passado e do presente, na expressão dessa fonte de genuína poesia. Mantém contatos constantes com mais de cinquenta poetas de vários estados brasileiros, com troca de versos poéticos e temas discursivos. Com mais de cem títulos editados, além de quinze livros, de temática variada, publicados por renomadas editoras. Participante de eventos culturais diversos, palestrante, segue o seu caminho literário como cronista do cotidiano, com publicações em jornais regionais e revistas estaduais.
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"E como ficou chato/
"Ser moderno / Agora serei eterno."
“ Do poema eterno”
Não temerei de ser o meu soneto antigo,
Na forma ou no teor, e não sendo moderno,
Mas não vejo existir um mal querê-lo eterno,
Como diz o poeta, em glosa que me abrigo.
E, se acaso tiver de enfrentar o perigo,
Indo na marcha à ré pelo que agora externo,
Irei continuar com o meu verso terno
Sem jamais aceitar esse injusto castigo.
Não pretendo negar o empenho dos puristas,
Que buscam defender, por certo, o seu primor,
Consagrado no dom dos vates sonetistas.
Portanto, sem fugir do cânone dessa arte,
Manterei, por dever, seu excelso valor
E do lume saber que já me sinto parte!
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